quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

PADRE PIO FOI SINAL DE DEUS PARA IGREJA. NÃO FOI O CONCÍLIO.


Deus sempre quer dizer alguma coisa através de seus santos. No século XX, o pior da história do mundo e da Igreja, falou-nos através de um sacerdote crucificado. O primeiro sacerdote crucificado da história.
Padre Pio foi a resposta e o sinal dos céus para a crise do sacerdócio, da liturgia e da nova evangelização. Unido ao sacrifício do Redentor, foi mais eficaz do que todas as iniciativas pastorais pós-conciliares. Sua vida ensinou o que é o sacerdócio, o sacrifício redentor de Cristo, a penitência, a santa Missa, a evangelização, a conversão dos hereges e pecadores. Cristo viveu nele para lembrar, ao clero modernista, aos Padres conciliares, e aos fiéis, o que deve ser um sacerdote, qual é sua função, como se deve celebrar o seu santo sacrifício,o que é a missa e porque a missa é sacrifício.

O farol para a Igreja foi o capuchinho de Pietrelcina. Não foi o Concílio.

O santo, apesar de tudo, em sua vida foi humilhado, perseguido pelo Santo Ofício; Foi oprimido e afligido, foi maltratado e resignou-se;mas não abriu a sua boca.


Um santo crucificado e perseguido
pela burocracia clerical

Padre Pio mostrou como se faz
catequese e evangelização eficaz.



A vida do santo reafirmou a doutrina da satisfação vicária antes
mesmo do Concílio rechazar os esquemas preparatórios sobre o assunto.

Satisfação vicária segue sendo doutrina da Igreja.
Teologia moderna acha incompreensível que Deus se ofenda com o pecado.


Salve Maria!


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Teologia Católica: sobre a Heresia



O Delito de Heresia Material e Formal
"Heresia material é o assentimento errôneo de um homem batizado e que professa uma fé contra a verdade da fé só por motivo de ignorância ou erro, sem pertinácia da vontade de persistir nele. É a sentença comum. Não deve ser enumerada entre as verdadeiras heresias" (cap. "Dixit Apostolus" e "Damnamus") . Heresia formal é o erro voluntário de um homem batizado, que professa a fé cristã e afirma aquele de modo pertinaz contra uma verdade de fé. É a sentença comum. Para ela se requer erro no intelecto e pertinácia na vontade. A pertinácia não consiste em reter e defender um erro por muito tempo e de modo acre e mordaz, mas, sim, em reter o erro depois de que o contrário lhe foi proposto de forma suficiente ou quando se sabe que o contrário lhe foi proposto de forma suficiente ou quando se sabe que o contrário é mantido pela verdadeira Igreja de Cristo, a cujo juízo se antepõe o seu. Assim é comum entre os doutores. A heresia formal pode ser interna ou mental: é a que existe somente no coração e na mente e não se manifesta exteriormente por palavras ou atos.

O Delito de Heresia Externa
Heresia externa é a que, existindo interiormente, se manifesta de modo suficiente, exteriormente, por palavras ou atos. A heresia externa pode ser pública ou manifesta: é a que abertamente se manifesta diante de muitos. Pode ser oculta: é a que se manifesta por palavras, atos, sinais exteriores, diante de ninguém ou diante de um somente, ou de outro presente e ouvinte. Esta heresia, porquanto é verdadeira e externa, ainda que oculta, é suficiente para incorrer em penas. Nem outras condições são requeridas para que seja pública."

A noção de heresia pública é judicialmente definida pelo Cânon 2197 do Código de 1917. Público é o delito "já divulgado" (no passado) e também aquele que no futuro "poderá e deverá ser facilmente divulgado conforme um juízo prudente". É a forma pública potencial. Não depende pois do número de pessoas atuais às quais é manifesto o delito, mas sim da evidência do ato em si que pode ser conhecido por muitos.

O dever de denunciar
Sob pena de excomunhão os herejes devem ser denunciados... Os que foram conhecidos como tais e os suspeitosos devem ser denunciados ainda que não se possa provar, pois em 6-9-1665 Alexandre VII condenou a proposição: "Ainda que conste de modo evidente para ti que Pedro é herético, se não podes provar, não estás obrigado a denunciá-lo".
Sendo a heresia o maior mal e de fácil contágio social, o exercício desse dever pertence a todos os cristãos em relação a todos. Pedro aqui pode ser até o Romano Pontífice sobre quem Paulo IV ensina que é lícito resistir e apartar-se da obediência (Bula "Cum ex Apostolatus") ou qualquer outro, clérigo ou leigo. A Fé é comum a todos, universal. A "evidência" do ato. Ou seja a notoriedade do delito, justifica a denuncia: cabe às autoridades ortodoxas remanentes julgar a denuncia. E cabe ao denunciado provar sua inocência, remover a suspeita através da confissão inequívoca da Fé. Se persistir no erro se segue o que diz o Cânon 2315: deve ser tido por herético, depois de certo prazo.

Todos os herejes estão excomungados
"Todos os herejes formais externos incorrem "ipso facto" em excomunhão reservada ao Papa. É a sentença comum certa (De Haereticis, cap. Sicut, Ad Abolendam", "Excommunicamus",...). E não somente os herejes, mas também os que neles crêem, os que os recebem e os que os favorecem. É a sentença comum e certa". (De Haereticis, cap. "Jura")

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Vestimentas sagradas

Quando se é recebido em audiência por um rei da terra, vestem-se em sinal de respeito roupas de festa; o sacerdote faz o mesmo quando aparece no altar em presença do maior dos reis. Estas vestes especiais do sacerdote no altar indicam também que ele não opera em seu próprio nome, mas como representante de Jesus Cristo. — No Antigo Testamento já Deus havia prescrito aos sacerdotes vestes particulares para o serviço divino (Ex. XXVIII, 4), no Novo foram os Apóstolos que inauguraram as vestes litúrgicas (Conc. Trid. XXII, 5).

I. Na missa o sacerdote reveste-se dos seis ornamentos seguintes: o amito, a alva, o cordão ou cíngulo, o manipulo, a estola e a casula.


Estes ornamentos são na maior parte de origem oriental.
O amito é um pano de linho branco de que os Orientais se serviam para cobrir o pescoço, e com que os sacerdotes envolviam a cabeça (como o capuz dos religiosos) para serem menos facilmente distraídos durante o sacrifício. Este costume foi conservado em várias ordens religiosas, mas hoje não se coloca senão sobre o os ombros. —
A alva é uma veste de linho branco que desce até aos pés. No Oriente era uso vestir uma longa veste branca em certas circunstâncias, por exemplo nos casamentos, em que o convidado recebia a veste nupcial em casa dos esposos. Jesus Cristo faz alusão a esse uso na parábola do festim das bodas (S. Mat. XXII, 12). —







O cíngulo ou cordão serve para segurar as longas pregas na veste, que impediria o passo ao sacerdote. Os Orientais cingem assim a veste para as suas viagens e ocupações; foi assim que Tobias, procurando um companheiro, encontrou um homem com os rins cingidos e pronto para caminhar (Tob.V,5). O simbolismo deste vestido foi indicado por Jesus Cristo mesmo, quando disse: «Cingi vossos rins» (S. Luc. XII, 35) —






O manipulo era primitivamente um lenço de linho que o sacerdote levava no braço esquerdo para limpar o rosto; simboliza o feixe de boa obras que se deve apanhar. —








A estola provém sem dúvida da guarnição da antiga toga, insígnia da mais alta dignidade romana. Com as suas duas extremidades pendentes do pescoço sobre o peito, é o símbolo da dignidade sacerdotal: o sacerdote serve-se dela em todas as funções litúrgicas. —






A casula é uma veste munida de uma abertura para a cabeça, que cobre o peito e as costas, descendo até aos joelhos. Primitivamente era um longo manto fechado de todos os lados, de onde vem o seu nome de casula, que quere dizer casa pequena. —





Fora da missa o sacerdote traz nas suas funções uma túnica de linho, mais curta que a alva, chamada sobrepeliz ou roquete, e nas ocasiões solenes uma capa ou pluvial (espécie de manto).








As vestes especiais do diácono e do subdiácono são a daImática e a túnica.





Todas as vestimentas do sacerdote ao altar lhe recordam a Paixão de Jesus Cristo ou os seus próprios deveres.

O amito ou umeral recorda o véu com que os soldados cobriram o rosto de Nosso Senhor;










A alva, a veste de ignomínia que Herodes lhe mandou vestir;











O cordão, as cordas que os soldados o amarraram;











O manípulo, o véu da Verônica;











A estola, a cadeia que Jesus Cristo levou depois da sua condenação;











A casula, com a cruz, recorda o levar da cruz. —











O amito exorta o sacerdote à piedade (modéstia dos olhos);
a alva, à pureza do coração;
O cordão, à castidade (à mortificação) e à preparara a morte (viagem para a eternidade);
O manípulo,ás boas obras; a estola recorda-lhe a sua alta dignidade;
A casula o seu fardo (os graves deveres do seu estado).
( Retirado do: Catecismo Católico popular – Francisco Spirago. 1907)



Viva Cristo Rei!

domingo, 27 de janeiro de 2013

Luto


Orações do Padre ao se Paramentar.

O padre se paramenta a seguinte ordem:

Orações ao colocar:

O amito

Colocai, oh Senhor, o capacete da salvação sobre minha cabeça para que eu possa resistir ao demônio .












A alva
Fazei-me limpo, oh Senhor, e purificai meu coração, para que purificado no Sangue do Cordeiro, mereça gozar do premio eterno.












O cíngulo



Cinge-me, oh Senhor, com o cíngulo da pureza e extingue em mim o fogo da concupiscência para que a virtude da Constancia na castidade habite sempre no meu coração e assim, eu possa servir-Vos melhor.










O manipulo



Que eu mereça, oh Senhor, portar este manipulo de penitencia e dor para que, um dia, eu possa ser premiado pelo meu trabalho.











A estola



Restaurai em mim, a estola da imortalidade que perdi pelo pecado do meus primeiros pais, para que apesar de indigno de aproximar-me dos Vossos sagrados mistérios, eu possa alcançar a felicidade eterna.










A casula


Oh! Senhor, que desceste: “Meu jugo é suave e minha carga é leve”, concedei-me levá-lo de tal forma que mereça a Vossa graça.













Viva Cristo Rei!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A missa nova é válida?


           Atualmente nos meios tradicionais muitos se perguntam se a missa reformada por Paulo VI é válida. Bem, primeiramente temos que ir pela lógica, pelo fato de chamarmos a missa nova de "missa" ela em si deveria ser uma missa válida pois foi aprovada canonicamente pela Igreja e é celebrada pelo Santo Padre em Roma. Sabendo então disso devemos considerar tal lógica e ver o que poderia invalidar esta missa, em primeiro lugar a coisa mais importante seria a ordenação dos padres que a celebram, pois se não for ordenado corretamente evidentemente a missa será inválida pois não terá o poder sacerdotal em suas mãos para celebrar o Sacrifício. Vejamos por pontos:


1- O novo rito de ordenação Sacerdotal

        Um dos pontos que poderia invalidar quase praticamente todas as missa novas do mundo inteiro seria o novo rito de ordenação Sacerdotal, pois inúmeros teólogos levantam dúvidas quanto a validade deste rito. Primeiro olhemos para o que disse D. Lefebvre no dia das sagrações em Écone (perdoem-me a péssima tradução) "Vocês bem sabem, meus queridos irmãos, que não pode haver padres sem bispos. Quando Deus chama-me isso certamente vai não ser longo do qual estes seminaristas recebem o sacramento da Ordem? De bispos conciliares, que devido a suas intenções duvidosas, conferem sacramentos duvidosos? Isto não é possível." O próprio D. Lefebvre insistia em querer ordenar novamente os padres ordenados pelo rito novo pois o grau de dúvida e as razões teológicas para invalidá-lo seriam enormes.
      O incidente das modificações do ritual de ordenação é o pior de todos pois invalida o sacramento. O Concílio Vaticano II declarou que o ritual da Ordem deveria ser revisado tanto a cerimônia como os textos, indo contra o que havia decretado Pio XII de que ninguém poderia mudar a fórmula essencial deste sacramento na "In Sacramentum Ordenis" ou transgredi-lo de qualquer maneira. Antes da reforma litúrgica na liturgia antiga havia 8 passos envolvendo a ordenação presbiteral, mas as orientações aprovadas por Paulo VI em 1968 reduziram este número para apenas 2 passos. A despeito do Concílio de Trento que havia proibido mudanças tão substanciais como esta, diferentemente do Novo Rito na liturgia antiga os bispos instruem os candidatos ao sacerdócio de que o ofício do padre é oferecer o sacrifício, abençoar, guiar e batizar. Hoje entretanto, os ordinandos são consagrados para simplesmente celebrar a liturgia.
       Todavia a mudança mais significante foi a remoção de certas orações essenciais, então aos padres não é mais especificamente confiado o poder de celebrar o Sacrifício, ou seja, transformar o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nem mesmo lhes é confiado o poder de perdoar os pecados, essas omissões se aproximam enormemente das remoções feitas na liturgia de ordenação dos protestante no século XVI. A reforma litúrgica reduziu o sacerdote a um mero presidente de assembleia, olhando para isso parece-nos que Lutero e Calvino finalmente triunfaram na Igreja, também pelo fato de depois do Vaticano II muitos protestantes utilizarem o missal reformado para suas ceias.E justamente por causa destas mudanças questionáveis muitos teólogos levantaram várias dúvidas quanto a validade da Ordenação pós-conciliar.
    Portanto se os bispos ordenados com este rito ordenam padres com o mesmo rito logo é evidente que suas missas são inválidas. Viria então a pergunta o Papa Bento XVI é mesmo Papa, já que foi ordenado bispo em 1977 com o Rito Novo, antes de responder já quero dizer que não me considero sedevacantista e nem papólatra eu aceito o Primado de Pedro atual, mas então Bento XVI é bispo? Se ele é bispo ou não, não posso dizer pois não sou teólogo, mas Papa ele é pois mesmo modernista foi declarado e aclamado Papa, mas claro o Novo Rito tem muita chance de ser inválido. Logo frequentar as missas de padres ordenados com este Rito com certeza seria inválida, pois o prórpio D. Lefebevre disse em 1970 que o Novo Rito era absolutamente inválido. Podemos resumir o fato do novo rito ser inválido na seguinte frase "os modernistas alteraram as palavras essenciais mediante a remoção da ideia da plenitude do sacerdócio".
     Este é portanto um dos motivos essenciais pelo fato de a maioria das missas novas celebradas pelo mundo serem inválidas. Com certeza D. Lefebevre estava certo, o novo rito é inválido.

2- O uso do pão de trigo e do vinho de uva

        Outro dia mesmo li no site da Montfort o padre Fábio de Melo falando que o vinho da missa pode ser trocado por suco de uva, à parte se ele foi ordenado corretamente, mas isso é completamente um absurdo! O Papa João Paulo II na Redemptionis Sacramentum disse em seu artigo 50 "O vinho utilizado na celebração do santo sacrifício eucarístico deve ser natural, do fruto da videira, genuíno, não alterado, nem misturado com substâncias estranhas. Na mesma cerimônia da Missa se mistura ao vinho uma pequena quantidade de água. Cuide-se com a máxima preocupação para que o vinho destinado à Eucaristia seja conservado em perfeito estado e não se torne vinagre. É absolutamente proibido usar vinho, sobre cuja constituição e proveniência há dúvida. Não se admita, depois, sob nenhum pretexto preferir usar outras bebidas de qualquer gênero que seja, que não constituem matéria válida". 
        Existe mesmo atualmente uma questão sobre a matéria adequada para a Eucaristia, os ingredientes apropriados se assim o deseja. Mais especificamente a Igreja sempre ensinou que o pão ázimo deve ser feito de farinha de trigo e água natural e que o vinho deveria ser feito de uvas maduras, tais elementos quando consagrados tornam-se o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor, como perfeita vítima sacrifical. Podemos comparar com o Antigo Testamente em que Deus pede que sempre L'he seja oferecido o melhor, um cordeiro sem defeitos, não poderia ser um cordeito cego, manco, aleijado ou pequeno. Era preciso dar o melhor, conforme o Gênesis Abel ofereceu a Deus o primogênito de seu rebanho, seus melhores animais para chegar o mais próximo de um sacrifício perfeito, isso agradava a Deus e foi aceito. Mas Cain ofereceu frutos da terra e Deus não gostava de tais presentes.
      Então como se pode dizer no ofertório da missa nova "fruto da terra e do trabalho humano" ou  "fruto da vinha", é por acaso isso que Deus Pai merece? Com certeza é um sacrifício inferior assim como era o de Cain. Assim se oferecemos a missa no Novo Ordo a Deus o senso comum fala abertamente que estamos oferecendo algo menos nobre, menos maturo e menos sublime do que se oferece na missa antiga. Na missa nova até mesmo biscoitos são substitutos do pão ázimo e o suco de fruta ou refrigerante toma o lugar do vinho.
    Padres que celebrem a missa com suco de uva invalidam o sacrifício pois é da consagração do vinho que se tira o essencial da missa. Neste caso aquele que fizesse isso deveria ser denunciado ao bispo responsável. O uso de pão sem glúten também invalida a missa, o pão ázimo é essencial para o sacrifício ser de agrado de Deus, não se pode mudar isso, pois o é dogmático e infalível. Isto seria com certeza mais um motivo para as missas celebradas por padres como Fábio de Melo que a celebra com suco de uva serem inválidas.

3-  A pronúncia das palavras da Consagração

       Também ouvi de um sacerdote de que o essencial para a missa ser válida era a intenção do sacerdote que bastava sem nem sequer lembrar que a pronúncia das palavras da consagração são essenciais, e devem ser mesmo as palavras proferidas por Nosso Senhor Jesus Cristo na véspera de sua Paixão e não palavras inventadas. Já assisti várias missas em que o sacerdote muda as palavras da consagração a seu bel prazer e isto é completamente errado, não se pode mudá-la de jeito nenhum. Vejamos, por exemplo, que o padre age "in persona Christi" quando consagra as espécies do pão e do vinho e logo necessita enormemente de pronunciar as palavras que Cristo pronunciou em seu sacrifício incruento.

4- A intenção do sacerdote

       Por fim um último motivo que invalidaria boa parte das missas novas celebradas atualmente é a intenção do sacerdote que para que a missa seja válida tem a necessidade de ter a intenção do Sacrifício incruento de Nosso Senhor que seria ser propiciatório, eucarístico et cetara. Um dos problemas das missas novas atuais é que muitos sacerdotes não creem na presença real de Cristo na Sagrada Hóstia, ou senão afirmam que pela Consagração Cristo fica presente no povo. E é evidente que essas missas não são válidas pois os sacerdotes não tem a intenção de fazer o que a Igreja sempre fez. Já foi comprovado que 70 por cento dos ditos padres atuais não creem na transubstanciação. 
    O problema é que com tantas profanações nas missas atuais as missas não se tornam em si inválidas, mas ilícitas e nenhum católico está autorizado a assistir uma missa com profanações.

5- Um motivo à parte

                               
     Há entretanto um motivo que pode invalidar o Novo Ordo que está fora da tradicional doutrina da Igreja que para a missa ser válida existe a necessidade de matéria, forma e intenção. Este motivo foi criado justamente com a promulgação da missa nova pelo Papa Paulo VI no advento de 1969. O que acontece é que um bom católico tradicional se pergunta o seguinte "o padre validamente ordenado que celebra o Novo Ordo tem a consciência limpa de que a missa é um sacrifício latrêutico, eucarístico, propiciatório e impetratório, será que estes padres sabem que quem dizer que a missa é somente um sacrifício de louvor está excomungado e amaldiçoado conforme o Concílio de Trento, sabem eles que é Jesus Cristo que realiza todas as missas por meio da alma do sacerdote". Ou senão sabem de coisas óbvias como a presença real de Cristo na Santa Hóstia.
   Eu pessoalmente já ouvi absurdos de que a missa é a celebração da Páscoa, ou seja, da ressurreição de Cristo, uma mera ceia protestante cheia de brocados inúteis, é o que estes padres pensam, e é óbvio que é uma tristeza isto. O problema que eu quero lhes mostrar é que a nova missa não garante mais a intenção tradicional do sacerdote, pois a própria Instrução Geral do Missal Romano da nova missa diz que a mesma é uma ceia, só com isto eu já presumiria uma dúvida na validade da missa como sacrifício. E aqueles que sofrem são os pobres fiéis que por um ultrajante desapego do clero moderno das verdades fundamentais da fé enganam suas ovelhas com uma missa fabril. E ainda a intenção dos sacerdotes são duvidosas, poucos sabem qual é a mesma. Por conseguinte estas missas são inválidas, e a mudança da substância do sacramento modificada no Novo Ordo também muda a intenção do sacerdote, porque as palavras de Nosso Senhor na consagração são "por muitos" e não "por todos" e é evidente que a intenção do sacerdote será derramar o preciosíssimo sangue de Cristo por todas as almas do mundo até mesmo aquelas em estado de pecado mortal.
    A mudança na forma da missa é crucial para não haver consagração, pois a revisão na mesma é o que podemos considerar mais danoso. E esta mudança invalida a missa, a afirmação de Nosso Senhor é que seu sangue "será derramado por vós e por muitos", a afirmação "por vós e por todos" não tem absolutamente nada a ver com as palavras de Cristo, a diferença é óbvia. E essas mudanças introduziram o conceito de salvação de todos e não é nisso que a Igreja crê, não era essa a intenção de Nosso Senhor. É muito claro que há pessoas no inferno, por exemplo, Martinho Lutero, o qual São Thomas More classificou de "louco" e "imundo". Curiosamente os outros ritos católicos e até mesmo a igreja episcopal mantêm as palavras "por muitos" em seus cânones, apenas a seita luterana e a Igreja Conciliar mudaram as palavras de "por muitos" para "por todos".
    Um outro problema aqui seria a mudança na missa nova das palavras "mistério da fé" que do meio da consagração do vinho passou-se para após a mesma, e eram estas palavras que reconheciam a transubstanciação. De acordo com a Sagrada Tradição estas foram as palavas de Cristo, confirmadas por papas através dos séculos e preservadas no tempo em "Quo Primum Tempore". Mas na missa de Paulo VI estas palavras se referem às declarações protestantes de que Cristo morreu, Cristo ressuscitou,  Cristo virá novamente, mais do que o óbvio que um artigo de fé e que não se trata de nenhum mistério. Ficou claro então que a presença real, a veracidade do sacrifício e os poderes do sacerdote tornaram-se inválidos. Pontos da doutrina que com precisão na missa antiga são afirmados sem a menor sombra de dúvida.

Conclusão

                            
     Por todos estes motivos não sobram argumentos para dizer que o Novo Ordo seja válido. A missa nova pela própria essência do que consta em seu missal é inválida,  o contrário acontece com a intenção do sacerdote na missa antiga, portanto concluímos a invalidez desta missa, tomemos por exemplo que o sacerdote ordenado com rito novo não teria poder de celebrar a missa.
       Está aí mais um motivo para não assistir a missa nova que pode ser acrescido as 62 razões dos padres tradicionalistas de Campos, ou seja, a invalidez desta missa. A missa nova não exige todo o necessário para ser válida que são o sacerdote corretamente ordenado, intenção tradicional, pão de trigo e vinho de uva e proferir as palavras da Consagração, as mudanças ocorridas na oração eucarística confirmam completamente o que digo e afirmo. Termino com um trecho de um livro elogiado pelo Cardeal Ratzinger e Silvio Odi de Monsenhor Kalus Gamber " É preciso ir até o ponto de afirmar, como por vezes acontece, que o Novo Ordo seria de si inválido. Mas o número de missas verdadeiramente inválidas poderia ter aumentado bem desde a reforma litúrgica"

Viva Cristo Rei!

http://gustavotrovador.blogspot.com.br/2013/01/a-missa-nova-e-valida.html

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O Derradeiro Combate do Demônio.(Resenha)

O Derradeiro Combate do Demônio é obra compilada e editada em 2003 pelo Padre Paul Kramer e a equipe de redação da “Missionary Association”, de Buffalo, Estados Unidos, consolidando aprofundados estudos sobre a Mensagem de Fátima e especialmente sobre o Terceiro Segredo. A mesma entidade, sob o nome de Associação Missionária, tem sede em Coimbra, Portugal, e é responsável pela tradução portuguesa.
A história de Fátima é sobejamente conhecida no Brasil, e praticamente não há católico que não tenha ouvido falar do chamado “Terceiro Segredo”. Todavia, para maior precisão, relembremo-nos de que em 13 de maio de 1917 Nossa Senhora apareceu no local chamado Cova da Iria, em Fátima, Portugal, a três pastorinhos – Lúcia dos Santos, Francisco e Jacinta Marto, crianças entre sete e dez anos de idade – pedindo-lhes que voltassem àquele local no mesmo dia dos meses subseqüentes, e entrementes, rezassem o terço e fizessem penitência.
Nos meses seguintes, a Virgem Maria fez-lhes diversos pedidos, revelou-lhes acontecimentos futuros e confiou-lhes três segredos, a serem oportunamente divulgados. Finalmente, na última aparição, a 13 de outubro, diante de 70.000 pessoas, que a notícia das aparições atraíra de todo o país, a Mãe de Deus realizou um prodígio espetacular: o sol, durante vários minutos, pareceu girar no céu e descer à terra em ziguezague, no que se tornou conhecido como “o Milagre do Sol”. Ficava assim patenteada a autenticidade das revelações e a seriedade dos pedidos feitos por Nossa Senhora ao gênero humano e à Igreja, por intermédio de três crianças inocentes e sinceras.
A Santíssima Virgem mostrou aos pequenos videntes um vislumbre do Inferno, aonde vão as almas dos pobres pecadores, por não terem quem reze e se sacrifique por elas;  revelou que as iniqüidades humanas já enchiam todas as medidas, sendo iminente um castigo dos Céus; profetizou diversos flagelos, como a eclosão da Segunda Guerra Mundial e grandes males para a humanidade, dentre os quais guerras, perseguição à Igreja e mesmo a aniquilação de várias nações, por conta de erros que se propagariam a partir da Rússia, valendo lembrar que tais revelações ocorreram em plena Primeira Grande Guerra e meses antes da revolução bolchevique, com cuja eclosão nem Lenine sonhava àquela altura.
Para impedir tais males, Nossa Senhora pediu coisas bastante simples: a reza diária do terço, com uma nova oração pelas almas, a comunhão reparadora durante cinco primeiros sábados, e a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria, a ser oficiada pelo Papa em conjunto com todos os bispos do mundo. Isto feito, a Rússia converter-se-ia e o mundo teria paz.
Dos três pastorzinhos, os dois mais novos, Francisco e Jacinta, morreram durante a epidemia de gripe espanhola de 1918, conforme a promessa da Virgem, de que logo os levaria ao Céu. Lúcia sobreviveu-lhes por mais de 80 anos, tornando-se freira carmelita e permanecendo na terra durante todo o século vinte, como garante das revelações e guardiã do “Terceiro Segredo”, a mensagem pessoal de Nossa Senhora ao Papa reinante em 1960, a quem incumbiria a sua divulgação.
Os elementos basilares da Mensagem de Fátima são os seguintes:
  • Muitas almas vão para o Inferno por causa dos pecados que cometem.
  • Para salvá-las, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao Imaculado Coração de Maria.
  • Para tanto deverá a Rússia ser consagrada ao Imaculado Coração de Maria, em cerimônia pública oficiada pelo Papa, em comunhão com todos os bispos do mundo. Isto feito salvar-se-ão muitas almas e haverá paz; caso contrário, a Rússia espalhará seus erros pelo mundo, haverá guerras, fomes, perseguições à Igreja e o martírio do bons, o Papa muito sofrerá, e várias nações serão aniquiladas.
  • Além disto, a devoção ao Imaculado Coração de Maria manifestar-se-á pela comunhão reparadora, mediante a qual Nossa Senhora promete assistência na hora da morte a todos aqueles que, com o fim de a desagravar, durante cinco primeiros sábados, confessarem, comungarem, recitarem o terço e lhe fizerem 15 minutos de companhia, meditando nos 15 mistérios do rosário.
  • Ademais, formulou a Senhora um pedido urgente, que na recitação do terço, ao final de cada dezena, inclua-se a oração: “Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do Inferno. Levai as almas todas para o Céu, principalmente as que mais precisarem”.
O milagre do Sol.A Igreja, com a cautela e o vagar de sempre, terminou por reconhecer a autenticidade das aparições e a validade das advertências e pedidos de Maria, tanto que autorizou a devoção da comunhão reparadora e a nova oração pelas almas, que passou a integrar a recitação do terço. Em Portugal e no Brasil no dia 13 de outubro, data do “Milagre do Sol”, festeja-se Nossa Senhora do Rosário de Fátima, e naquele país, já em 1931, o episcopado consagrou a nação portuguesa ao Imaculado Coração de Maria.
Com tantas mostras de reconhecimento oficial e oficioso, é de espantar que o mais fundamental pedido da Virgem Maria – a consagração da Rússia – condição “sine qua non” para poupar a humanidade e a Igreja de indizíveis flagelos, não tenha até hoje sido atendido, bem como tenha sido, ao que tudo indica, parcialmente escamoteado ao público o conteúdo do “Terceiro Segredo”, cuja divulgação a Senhora de Fátima autorizara a partir de 1960.
Esta é a temática do livro “O Derradeiro Combate do Demônio“, que com minuciosa cronologia e abundante documentação desvenda tudo quanto se fez e deixou de fazer a propósito da mensagem de Fátima. A obra é um candente libelo contra certos membros da alta hierarquia eclesiástica, responsabilizando-os pelos males que assolam a Igreja e o mundo, por conta do não atendimento do singelo desejo de Nossa Senhora.
Os autores analisam em especial a incompleta divulgação do “Terceiro Segredo”, que se pretendeu reduzir a uma simples aviso quanto ao atentado sofrido pelo Papa João Paulo II em 13 de maio de 1981, e a ausência da consagração da Rússia, demonstrando por que as “consagrações do mundo” feitas até o momento não preenchem as condições determinadas pela Santíssima Virgem, e assim não podem afastar as catastróficas conseqüências dessa inexplicável omissão.
Dentre tais conseqüências, as mais patentes são a descristianização do mundo ocidental, e a crise sem precedentes que atinge a Igreja Católica, causas primeiras de todos os males previstos por Maria, e que não poderiam deixar de constituir a parte não divulgada do “Terceiro Segredo”. O livro deixa entrever que este referir-se-ia a uma apostasia de parte do clero, a começar pelo cimo.
Todavia, esse quadro sombrio é amenizado pela esperança de que a mobilização dos fiéis católicos e sua estrita devoção ao Coração de Maria levem a alta hierarquia da Igreja a atender aos pedidos de Nossa Senhora de Fátima, cumprindo assim a Sua profecia, de que “por fim, o Meu Imaculado Coração triunfará”.
Em suma, trata-se de um livro denso e instigante, demasiado extenso e minucioso para caber numa simples resenha, e cuja leitura integral se recomenda, portanto,  a todos que se afligem com os padecimentos da Igreja de Cristo nestes tempos tenebrosos.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Alcorão... Você beijaria este livro?

O Beijo do Alcorão

Realmente isso é um sinal evidente, para os mais relutantes em aceitar a Tradição, de que as coisas andam mal em Roma. Que exemplo de virtude adquirirão os cristãos com tal ato de "beatificação"?
Na Igreja, sempre foi um sublime costume o de imitar as práticas dos santos. E agora? Beijaremos o alcorão? Rezaremos em Mesquitas ou Sinagogas? É, graças a Deus, somos católicos e, por isso,
repudiamos esse ato.

Vejamos a notícia:
Información de ABC de España, Mar-18-2009.

Juan Pablo II podría ser beatificado el 2 de abril de 2010, cinco años exactos después de su muerte, según informó hoy el periódico polaco 'Dziennik', que aseguró que la Congregación para las Causas de los Santos del Vaticano ya habría tomado la decisión.A principios de este mes, el cardenal y arzobispo de Cracovia, Stanislaw Dziwisz, aseguró que el proceso de beatificación del Papa Woytila estaba a punto de terminar y que el mismo Benedicto XVI deseaba cerrar el proceso "lo antes posible" porque es "lo que el mundo está pidiendo".El proceso de beatificación de Juan Pablo II se inició el 28 de junio de 2005, dos meses después del fallecimiento del Pontífice y gracias a la dispensa concedida por su sucesor, Benedicto XVI, para que la causa pudiera empezar sin necesidad de esperar a los cinco años de rigor que deben transcurrir entre el fallecimiento de una persona y el comienzo de su causa.

É do conhecimento de todos que João Paulo II disse diversas vezes que nós católicos adoramos ao mesmo deus que os muçulmanos adoram, mas isso é verdade? Alguém que negue o Filho, ainda mais após ter tido o conhecimento da encarnação do Mesmo, pode adorar ao mesmo Deus que nós? Vê-se aí que foi pervertida totalmente a definição católica sobre Deus, que Se revelou a nós. E tudo isso em nome do ecumenismo, de um deus do universo, de um deus impessoal! Este era o deus de João Paulo II, pois uma das características da Fé Catholica é a adesão e a profissão clara de todos os pontos ensinados pela Igreja. Donde vemos que , se alguém professa 99% da Fé Catholica, mas vacila e renega 1%, não pode ser considerado católico.

Sobre o ato de reverenciar a outros livros que a Santa Igreja Catholica não recebe como sagrados, o Papa São Leão IX disse: "Anatematizamos a toda a heresia que se levanta contra a Santa Igreja Catholica e juntamente a quem quer que haja venerado a outras escrituras fora das que recebe a Santa Igreja Catholica." (D.B. 349)

Porventura, recebeu a Igreja Catholica alguma vez ao Alcorão como sendo um livro sagrado?

Pode ser beatificado alguém que beijou reverentemente a este livro sem nunca ter se retratado de tal ato?
Para os que ainda estão se questionando sobre a malignidade de tal ato disponibilizaremos aqui algumas citações do Alcorão:
“Ó fiéis, não tomeis por amigos os judeus nem os cristãos; que sejam amigos entre si. Porém, quem dentre vós os tomar por amigos, certamente será um deles; e Deus não encaminha os iníquos.”Alcorão, Surata 5,51

“Matai-os onde quer se os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a perseguição é mais grave do que o homicídio. Não os combatais nas cercanias da Mesquita Sagrada, a menos que vos ataquem. Mas, se ali vos combaterem, matai-os. Tal será o castigo dos incrédulos.”Alcorão, Surata 2,191

“Combatei aqueles que não crêem em Deus e no Dia do Juízo Final, nem abstêm do que Deus e Seu Mensageiro¹proibiram, e nem professam a verdadeira religião daqueles que receberam o Livro, até que, submissos, paguem o Jizya.“Alcorão, Surata 9,29

“E quem quer que almeje (impingir) outra religião, que noa seja o Islam, (aquela) jamais será aceita e, no outro mundo, essa pessoa contar-se-á entre os desventurados.”Alcorão, Surata 3,85

“Ó adeptos do Livro, não exagereis em vossa religião e não digais de Deus senão a verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria, foi tão-somente um mensageiro de Deus e Seu Verbo, com o qual Ele agraciou Maria por intermédio do Seu Espírito. Crede, pois, em Deus e em Seus mensageiros e digais: Trindade! Abstende-vos disso, que será melhor para vós; sabei que Deus é Uno. Glorificado seja! Longe está a hipótese de ter tido um filho. A Ele pertence tudo quanto há nos céus e na terra, e Deus é mais do que suficiente Guardião.”Alcorão, Surata 4,171
O que dizer de tudo isso? Você beijaria este livro?

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Dossiê - Assis 2002

NOVA REUNIÃO ECUMÊNICA EM ASSIS
24 DE JANEIRO DE 2002
REPETIÇÃO DO SACRILÉGIO DE 1986
«Não farás aliança com eles, nem com os seus deuses. Não habitem na tua terra para que te não façam pecar contra mim, servindo os seus deuses, o que certamente seria para ti um escândalo»
(Êxodo, 23, 32-33 - Recomendações de Deus a Moisés antes deste subir ao Monte Sinai)
O Patriarca supremo dos Budistas, não se levantou do trono para receber ao Vigário de Cristo, que se sentou na cadeira
«Abstém-te de contrair em algum tempo, com os habitantes daquela terra, amizades que te sejam ocasião de ruína. Mas destrói os seus altares, quebra as suas estátuas e corta os seus bosques sagrados. Não adores nenhum deus estranho. O Senhor tem por nome Zeloso; Deus é ciumento. Não faças pacto com os homens daqueles países, a fim de que não aconteça que, depois de se terem prostituído com os seus deuses, te chame algum para comeres das coisas imoladas» (Êxodo, 34, 12-16 - Palavra de Deus a Moisés no alto do Monte Sinai)
              
Estranho abraço do Dalai-Lama, que se diz deus
O Papa recebe o Tilac, dos adoradores de Shiva
Mortalium Animos - Pio XI
Em 6 de Janeiro de 1928 o Papa Pio XI publicou a Encíclica Mortalium Animos. Este texto oficial da Igreja não é uma longa dissertação teórica, mas um documento conciso, rápido, vigoroso, de uma límpida clareza, sobre a Igreja Católica diante das outras religiões ditas cristãs, todo ele impregnado de um santo zelo pelas almas, de uma paternal solicitude em proteger os católicos dos erros difundidos do falso ecumenismo. Não há alma católica que leia estas páginas sem sentir vibrar o coração de amor pela Santa Madre Igreja, de desejo de repudiar todo erro que ameaça a nossa Fé, de buscar outros ensinamentos santos e decisivos que alimentam a Fé e fazem crescer a Caridade em nossos corações. A íntegra desse texto pode ser lida no site do Vaticano. Dentro do contexto do nosso trabalho, transcreveremos as passagens que mostram claramente o quanto a orientação e os mandamentos da Igreja moderna e ecumênica estão em total oposição ao que a Igreja ensinou até às vésperas de Vaticano II.

"Por isto costumam realizar por si mesmos convenções, assembléias e pregações, com não medíocre freqüência de ouvintes, e para elas convocam, para debates, promiscuamente a todos: pagãos de todas as espécies, fiéis de Cristo, os que infelizmente se afastaram de Cristo e os que obstinada e pertinazmente contradizem à sua natureza divina e a seu legado...
Uma paz sem o Príncipe da Paz, Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro.
"Sem dúvida esses esforços não podem, de nenhum modo, ser aprovados pelos católicos, pois eles se fundamentam na falsa opinião dos que julgam que quaisquer religiões são mais ou menos boas e louváveis...
Um turiferário aos moldes ecumênicos de Vaticano II.
O Papa beijando o Alcorão - sem comentários!

"Erram e estão enganados, portanto os que possuem esta opinião: pervertendo o conceito da verdadeira religião, eles repudiam-na e gradualmente inclinam-se para o chamado Naturalismo e para o Ateísmo. Daí segue-se claramente que quem concorda com os que pensam e empreendem tais coisas, afasta-se inteiramente da Religião divinamente revelada."
(Nº 5,6 e 7)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O ECUMENISMO É CONDENADO PELA IGREJA CATÓLICA

Em 6 de Janeiro de 1928 o Papa Pio XI publicou a Encíclica Mortalium Animos. Este texto oficial da Igreja não é uma longa dissertação teórica, mas um documento conciso, rápido, vigoroso, de uma límpida clareza, sobre a Igreja Católica diante das outras religiões ditas cristãs, todo ele impregnado de um santo zelo pelas almas, de uma paternal solicitude em proteger os católicos dos erros difundidos do falso ecumenismo. Não há alma católica que leia estas páginas sem sentir vibrar o coração de amor pela Santa Madre Igreja, de desejo de repudiar todo erro que ameaça a nossa Fé, de buscar outros ensinamentos santos e decisivos que alimentam a Fé e fazem crescer a Caridade em nossos corações. A íntegra desse texto pode ser encontrada em www.capela.org.br/magisterio.htm ou na Revista Permanência, nº 210-211, de Maio-Junho de 1986. Dentro do contexto do nosso trabalho, transcreveremos as passagens que mostram claramente o quanto a orientação e os mandamentos da Igreja moderna e ecumênica estão em total oposição ao que a Igreja ensinou até às vésperas de Vaticano II.

Encíclica Ut Unum Sint - João Paulo II
Encíclica Mortalium Animos - Pio XI
(os discípulos do Senhor) são convidados pela força sempre jovem do Evangelho a reconhecerem juntos, com sincera e total objetividade, os erros cometidos e os fatores contingentes que estiveram na origem de suas deploráveis separações.  Nº 2
A Igreja Católica reconhece e confessa as fraquezas de seus filhos.  Nº 3
Ai! Os filhos afastaram-se da casa paterna; todavia ela não foi feita em pedaços e nem foi destruída por isso, uma vez que estava arrimada na perene proteção de Deus. Retornem pois, eles, ao Pai comum que, esquecido das injúrias antes gravadas à fogo contra a Sé apostólica, recebe-los-á com o máximo amor. Nº 64
Como é possível permanecer divididos se, pelo Batismo fomos imersos na morte do Senhor...? A divisão contradiz abertamente a vontade de Cristo, e é escândalo para o mundo, como também prejudica a santíssima causa da pregação do Evangelho à toda criatura.   Nº 6
Comentário da CNBB:
O texto de Jo, 17, 20-23, traz um questionamento fundamental para todas as igrejas cristãs. Os cristãos precisam estar unidos, diz Jesus, para que o mundo creia. De fato, foi percebendo isso que nasceu, no meio dos missionários protestantes, o movimento ecumênico.
Nossa Igreja entrou depois no movimento ecumênico, e hoje pede aos católicos do mundo inteiro que ajudem a mudar esta história triste, que oferece ao mundo, o espetáculo dos cristãos que se desconhecem, que se enfrentam, em vez de se apresentarem claramente como irmãos que se respeitam e se querem bem. (Comentário pag. 13-14)
Entretanto, quando se trata de promover a unidade entre todos os cristãos, alguns são enganados mais facilmente por uma certa disfarçada aparência do que seja reto.
Acaso não é justo e de acordo com o dever - costumam repetir à miude - que todos os que invocam o nome de Cristo, abstenham-se de recriminações mútuas, e sejam finalmente unidos por mútua Caridade?
Acaso alguém ousaria afirmar que ama a Cristo se, na medida de suas forças não procura realizar as coisas que Ele desejou, Ele que rogou ao Pai para que os seus discípulos fossem “um” (Jo.17,21)? Acaso não quis o mesmo Cristo que seus discípulos fossem identificados por este como que sinal e fossem por ele distinguidos dos demais, a saber, se mutuamente se amassem: “Todos conhecerão que sois meus discípulos nisto: se tiverdes amor um pelo outro”? (Jo. 13,35)
Na verdade, sob os atrativos e os afagos destas palavras, oculta-se um gravíssimo erro, pelo qual são totalmente destruídos os fundamentos da fé. Nº 8 a 11
Advertidos pois, pela consciência do dever apostólico, para que não permitamos que o rebanho do Senhor seja envolvido pela novidade dessas falácias, convocamos, Veneráveis irmãos, o vosso empenho, na precaução contra este mal. Nº 15-16

Temos uma certa comunhão, embora imperfeita, com outras Igrejas, porque há elementos de santificação e de verdade presentes nelas.  (Comentário, pag. 41)

As Igrejas e comunidades  separadas, embora creiamos que tenham defeitos, de forma alguma estão despojadas de sentido e de significação no mistério da salvação, pois o Espírito de Cristo não recusa servir-se delas como meios de salvação cuja virtude deriva da própria plenitude de graça e verdade confiada à Igreja Católica  Nº 10
Acreditamos pois que os que afirmam serem cristãos não possam faze-lo sem crer que uma certa Igreja, e uma só, foi fundada por Cristo. Mas, se se indaga além disso, qual deva ser ela pela vontade do seu autor, já não estão todos em consenso. Assim, p. ex., bem muitos destes negam a necessidade da Igreja de Cristo ser visível e perceptível, pelo menos na medida em que deva aparecer como um corpo único de fiéis, concorde em uma só e mesma doutrina, sob um só Magistério e um só regime. Mas, pelo contrário, julgam que a Igreja perceptível e visível é uma Federação de várias comunidades cristãs, embora aderente, cada uma delas, a doutrinas opostas entre si. (nº 21-22)


Justificados no Batismo pela Fé, (os membros das comunidades cristãs não-católicas) são incorporados à Cristo, e por isso, com direito se honram com o nome de cristãos e são justamente reconhecidos pelos filhos da Igreja Católica como irmãos no Senhor. Nº13 Também não poucas ações sagradas da religião cristã são celebradas entre os nossos irmãos separados. Por vários modos, conforme a condição de cada Igreja ou comunidade, estas ações podem realmente produzir a vida da graça...  Nº 13
Por isto costumam realizar por si mesmos convenções, assembléias e pregações, com não medíocre freqüência de ouvintes, e para elas convocam, para debates, promiscua­mente a todos: pagãos de todas as espécies, fiéis de Cristo, os que infelizmente se afastaram de Cristo e os que obstinada e pertinazmente contradizem à sua natureza divina e a seu legado.
Sem dúvida esses esforços não podem, de nenhum modo, ser aprovados pelos católicos, pois eles se fundamentam na falsa opinião dos que julgam que quaisquer religiões são mais ou menos boas e louváveis...
Erram e estão enganados, portanto os que possuem esta opinião: pervertendo o conceito da verdadeira religião, eles repudiam-na e gradualmente inclinam-se para o chamado Naturalismo e para o Ateísmo. Daí segue-se claramente que quem concorda com os que pensam e empreendem tais coisas, afasta-se inteiramente da Religião divinamente revelada. Nº 5,6 e 7
Os não-católicos não são todos falsos cristãos, nem as suas comunidades deixam de merecer o nome de Igreja. Lá Deus também se manifesta, de muitas formas a única Igreja de Cristo está presente lá.  (Comentário, pag.42)
Portanto, dado que o Corpo Místico de Cristo, isto é, a Igreja, é um só (1Cor.12,12), compacto e conexo (Ef.4,15), à semelhança do seu corpo físico, seria ineptia e estultice afirmar alguém que ele pode constar de membros desunidos e separados: quem pois não estiver unido com ele não é membro seu nem está unido à cabeça, Cristo. (cf. Ef. 5,30; 1,22)
Não somos proprietários exclusivos da graça.
(Comentário, pag. 42)
Escutem a Lactâncio (Div. Inst. 4,30) clamando amiúde: «Só...a Igreja Católica é a que retém o verdadeiro culto. Aqui está a fonte da verdade, este é o domicílio da Fé, este é o Templo de Deus: se algum não entrar por ele ou se alguém dele sair, está fora da esperança da vida e salvação. Nº 66
O ecumenismo, o movimento à favor da unidade dos cristãos, não é só uma espécie de apêndice, que se vem juntar à atividade tradicional da Igreja. Pelo contrário, pertence organicamente à sua vida e sua ação, devendo permeá-la no seu todo. Nº 20
Ninguém ignora que o próprio João vetou inteiramente até mesmo manter relações com os que professavam de forma não íntegra e incorrupta a doutrina de Cristo: “se alguém vem a vós e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem digais a ele uma saudação” (2Jo,X). Pelo que, como a Caridade se apóia na Fé íntegra e sincera, como que em um fundamento, então é necessário unir os discípulos de Cristo pela unidade de Fé como no vínculo principal. Nº 47-48

Se os cristãos, apesar das suas divisões, souberem unir-se cada vez mais em oração comum ao redor de Cristo, crescerá sua consciência de como é reduzido o que os divide, em comparação com aquilo que os une.  Nº 22
Assim sendo, é manifestamente claro que a Santa Sé, não pode, de modo algum, participar de suas assembléias e que, aos católicos, de nenhum modo é lícito aprovar ou contribuir para estas iniciativas: se o fizerem, concederão autoridade a uma falsa religião cristã, sobremaneira alheia à única Igreja de Cristo. Nº 38
É motivo de alegria lembrar que os ministros católicos podem, em determinados casos particulares, administrar os sacramentos da Eucaristia, da Penitência, da Unção dos Enfermos a outros cristãos que não estão em plena comunhão com a Igreja Católica, mas que desejam ardentemente recebe-los, os pedem livremente e manifestam a fé que a Igreja Católica professa nesses sacramentos. Reciprocamente, em determinados casos e  para circunstâncias particulares, os católicos podem recorrer, para os mesmos sacramentos, aos ministros daquelas Igrejas onde eles são válidos. Nº 46
E de que modo pedimos que participem de um só e mesmo Conselho homens que se distanciam por sentenças contrárias como (...) os que adoram Cristo realmente presente na Santíssima Eucaristia, por aquela admirável conversão do pão e do vinho que se chama transubstanciação, e os que afirmam que somente pela fé ou por símbolo e em virtude do sacramento aí está presente o corpo de Cristo?
Como os que reconhecem nela [na Eucaristia] a natureza do sacrifício e a natureza do sacramento, e os que dizem que ela não é senão a memória ou comemoração da ceia do Senhor? Nº 50


Nós, enquanto Igreja Católica, estamos conscientes de ter recebido muito do testemunho, da procura, e até mesmo da maneira como foram sublinhados e vividos pelas outras Igrejas e comunidades eclesiais, certos bens cristãos comuns. Nº 87
Ocorre-nos dever esclarecer e  afastar aqui uma certa opinião falsa da qual parece depender toda esta questão: (...) que a Igreja é, por si  mesma, por natureza, dividida em parte, isto é, que ela consta de muitas igrejas, as quais ainda separadas, embora possuam alguns capítulos comuns de doutrina, discordam todavia nos demais. Que cada uma delas possui os mesmos direitos.
Assim sendo, é manifestamente claro que a Santa Sé, não pode, de modo algum, participar de suas assembléias e que, aos católicos, de nenhum modo é lícito aprovar ou contribuir para esta iniciativas: se o fizerem concederão autoridade a uma falsa religião cristã, sobremaneira alheia à única Igreja de Cristo. Nº 27, 30, 38
Estou  convicto de ter a este propósito [o exercício do Primado de Pedro] uma responsabilidade particular, sobretudo quando constato a aspiração ecumênica da maior parte das comunidades cristãs, e quando ouço a solicitação que me é dirigida para encontrar uma forma do exercício do primado que, sem renunciar de modo algum ao que é essencial de sua missão, se abra uma situação nova...  Nº 95
Por isto, todos os que são verdadeiramente de Cristo consagram, por exemplo, ao Mistério da Augusta Trindade a mesma fé que possuem em relação ao Dogma da Mãe de Deus concebida sem a mancha original, e não possuem igualmente uma fé diferente com relação à Encarnação do Senhor e ao Magistério Infalível do Pontífice Romano, no sentido definido pelo Concílio Ecumênico do Vaticano (primeiro, 1870). Nº 53

A NOVA RELIGIÃO ECUMENICA:

Eles dizem: não queremos a linguagem e as verdades de antigamente: «Celebrar Cristo [sic] e seu jubileu não é simplesmente repetir a compreensão de Cristo que outros tiveram no passado ou expressar a fé em Cristo unicamente com as fórmulas de ontem»[29]
Tudo o que acabamos de ver nos mostra a gravidade da situação. A guerra vai a todo vapor, e nós não nos damos bem conta disso. Achamos que eles ainda são católicos, que o Papa é “conservador”, etc.
Prestem atenção: a heresia atual segue uma linha diferente de todas as outras heresias. Ela partiu de uma praxis, de uma vivência nova da religião Católica, introduzida no mundo inteiro com Vaticano II, que introduziu uma série de práticas novas: Missa nova, Catecismo novo, Bíblia ecumênica nova, rituais dos sacramentos, Código de Direito Canônico. Durante vinte anos, era proibido discutir teoricamente essas modificações. Toda a vida católica tradicional foi destruída a golpes de picareta. Nos anos 70 os padres e bispos pareciam loucos enfurecidos.
Enquanto isso, a linguagem ia sendo modificada, imperceptivelmente. A palavra  mudou de significado, sem que os católicos se dessem conta. O mesmo para os termos que citei no início: evangelização, testemunho, serviço, Cristo, Igreja, etc.
Hoje, a alma dos fiéis já está maculada, modificada, visceralmente envenenada por essa linguagem protestante, covardemente escondida na ambigüidade dos termos. Não somente eles já rezam, assistem à Missa, falam como protestantes (bíblia, Cristo salva, amor, etc.) mas já pensam como tal. Era, então hora, dos chefes estabelecerem um Código de doutrina, uma teoria. Não haveria mais o perigo da reação dos católicos, como sempre aconteceu ao longo da história. Eles estão hipnotizados, robotizados, globalizados. É o fim! Não há exagero, não há uma vírgula inventada, ou nascida da minha cabeça. Tudo está dito por eles.
Mas, atenção: nem tudo está realizado! Eles continuam trabalhando com os mesmos métodos.

O Papa assinala na sua encíclica alguns obstáculos que precisam ainda ser vencidos. São cinco:
- As relações entre a Bíblia e a Tradição como norma da Fé
- A Eucaristia
- O Sacramento da Ordem
- A autoridade do Papa, o Magistério da Igreja
- A relação dos cristãos com a Virgem Maria.

Nas realizações práticas, eles já foram há muito superados. Ou será ilusão nossa o abandono total da Tradição como norma da fé? Não falam eles da bíblia como Lutero falava? Sola Scriptura!
Hoje eles voltam a falar em Tradição, mas uma Tradição viva, ou seja, evolutiva.
E Nossa Senhora, não foi completamente abandonada até poucos anos atrás? O Terço não foi jogado fora, considerado como piedade ultrapassada? E quantos cartazes nós vimos nas portas das igrejas, dizendo que Maria era uma mulher como outra qualquer?
Hoje eles voltam a falar em Nossa Senhora, mas como testemunho, serviço, conversão. Leiam o que os santos disseram de Nossa Senhora, um São Bernardo, São Luiz Grignon de Monfort, e verão a diferença. Chega a dar vergonha, a maneira como falam da nossa Mãe Santíssima.
Mas os outros três obstáculos já estão em plena fase de protestantização. São os obstáculos ligados ao Sacramento da Ordem: a Eucaristia, o Sacerdócio e o Papado. A presença real de Jesus na hóstia consagrada, realizada pelo sacerdote e só por ele; o poder sacerdotal, recebido na ordenação, que confere ao padre o poder de celebrar a Santa Missa, de consagrar a Sagrada Hóstia, de abençoar, de pregar; e o poder supremo do Vigário de Cristo, definido como dogma no 1º Concílio do Vaticano, em 1870.
Ora, a linguagem empregada hoje para tratar do padre, do bispo, do Papa, fala sempre desse serviço, função, anúncio, etc. Eles estão preparando as almas, com doses homeopáticas, para que os fiéis, como carneirinhos, percam as noções básicas do catolicismo sobre o sacerdócio e sobre o poder Papal, como perderam sobre a Fé e a Igreja. As hóstias consagradas já não são objeto de adoração, são postas nas mãos, vendidas para missas negras, recolocadas nas caixas junto às hóstias não consagradas, etc. Na prática, os padres já vivem como os pastores, sem batina, forçando cada vez mais a quebra do celibato, de vida mundana. Homens casados já são ordenados diáconos. Um pastor protestante foi ordenado padre sem renunciar ao protestantismo. Na prática, o Papa se iguala aos chefes das falsas igrejas, trata com eles de igual para igual. Considera as orações desses homens de mesmo valor das suas. Considera que os santos que ele canoniza vivem em comunhão com “santos” das outras igrejas. E vão falando de serviço, e vão falando de evangelização (escondendo a realidade que é a apostasia de uma evangelização feita pelos Apóstolos e levada a termo pela Igreja).
De modo que, em pouco tempo, eles estarão escrevendo encíclicas sobre o culto comum entre católicos e protestantes, entre católicos e ortodoxos (já existem acordos nesse sentido).
O que devemos fazer?
«No nosso lugar e na medida das nossas forças, devemos procurar preservar e transmitir a fé e a caridade da Igreja.
Para esta transmissão da fé, é necessário denunciar tudo que pode corrompe-la.
Para preservar a Caridade é preciso que os católicos sejam fervorosos na sua vida espiritual, vivendo habitualmente na graça santificante de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Tendo trabalhado assim, não devemos achar que poderemos consertar a situação da Igreja, enquanto as autoridades continuarem em seus sonhos ecumênicos suicidas».[30]

Nossa convicção de católico, nossa Fé integral em tudo o que nos ensina a Santa Madre Igreja há dois mil anos, essa Caridade, que é o amor de Deus soprando e aquecendo nossos corações deve iluminar decididamente nossas almas: o que eles estão fazendo é a destruição pura e simples de tudo o que é Católico. Uma nova religião do dogma ecumênico, uma religião mundialista e filantrópica. Nossa atitude só pode ser uma, ditada por São João, na sua 2ª epístola: não receber em sua casa (em sua alma), não saudar na rua. Pela Fé católica, pela verdade de Deus, transmitida pela Igreja, devemos antes morrer que vê-la esvaziar-se na ambiguidade protestante e modernista. É esse o exemplo deixado por Jesus Cristo, pelos Apóstolos, pelos mártires, por todos os santos do Paraíso. Com eles sim, estamos unidos, pois viveram e morreram pela Verdade de Deus, pelo nome Católico. Com Moisés, sim, mas com o Moisés que apareceu ao lado de Jesus, no dia da Transfiguração, servo e amigo de Cristo, e não com um Moisés símbolo de um judaismo que recusou o Messias e o entregou à morte. O Sinai passou, o Sinai não é lugar santo do Cristianismo. Nosso Sinai é Roma, são as sete colinas da Cidade Santa, que um dia ainda brilhará como Sede da Verdade.