domingo, 29 de março de 2015

JESUS FAZ A SUA ENTRADA TRIUNFAL EM JERUSALÉM

300px-Giotto_-_Scrovegni_-_-26-_-_Entry_into_Jerusalem2Ecce rex tuus venit tibi mansuetus, sedens super asinam et pullum filium subiugalis — “Eis que o teu Rei aí vem a ti cheio de mansidão, montado sobre uma jumenta e um jumentinho, filho do que está sob o jugo” (Matth. 21, 5).
Sumário. Imaginemos ver Jesus na sua entrada triunfal em Jerusalém. O povo em júbilo lhe vai ao encontro, estende seus mantos na estrada e juncam-na de ramos de árvores. Ah! Quem teria dito então que o Senhor, acolhido agora com tão grande honra, dentro em poucos dias teria de passar ali como réu, condenado à morte? Mas é assim: O mundo muda num instante o Hosanna em Crucifige. E não obstante isso somos tão insensatos, que por um aplauso, por um nada nos expomos ao perigo de perdermos para sempre a alma, o paraíso de Deus.
I. Estando próximo o tempo da Paixão, o nosso Redentor parte de Betânia para fazer a sua entrada em Jerusalém. Contemplemos a humildade de Jesus Cristo, que, sendo o Rei do céu, quer entrar naquela cidade montado numa jumenta. — Ó Jerusalém, eis que o teu rei aí vem humilde e manso. Não temas que Ele venha para reinar sobre ti ou apossar-se das tuas riquezas; porquanto vem a ti cheio de amor e piedade para te salvar e dar-te a vida pela sua morte.
Entretanto os habitantes da cidade, que, havia já tempos, O veneravam por causa de seus milagres, foram-Lhe ao encontro. Uns estendem os seus mantos na estrada por onde passa, outros juncam o caminho, em honra de Jesus, com ramos de árvores. — Oh! Quem teria dito que o mesmo Senhor, acolhido agora com tanta demonstração de veneração, havia de passar por ali dentro em poucos dias como réu condenado à morte, com a cruz aos ombros!?
Meu amado Jesus, quisestes fazer a vossa entrada tão gloriosa, a fim de que a vossa paixão e morte fosse tanto mais ignominiosa, quanto maior foi a honra então recebida. A cidade, ingrata, em poucos dias trocará os louvores que agora Vos tributa, por injúrias e maldições. Hoje cantam: “Glória a vós, Filho de Davi; sêde sempre bendito, porque vindes para nosso bem em nome do senhor. E depois levantarão a voz bradando: Tolle, tolle, crucifige eum (1) — “Tira, tira, crucifica-O”. — Hoje tiram os próprios vestidos; então tirarão os vossos, para Vos açoitar e crucificar. Hoje cortam ramos e estendem-nos debaixo de vossos pés; então tomarão ramos de espinheiro, para Vos ferir a cabeça. Hoje bendizem-Vos, e depois hão de cumular-Vos de contumélias e blasfêmias. — Eia, minha alma, chega-te a Jesus e dize-Lhe com afeto e gratidão: Bendictus, qui venit in nomine Domine (2) — “Bendito o que vem em nome do Senhor”.
II. Refere depois o Evangelista, que Jesus chegando perto da infeliz cidade de Jerusalém, ao vê-la, chorou sobre ela, pensando na sua ingratidão e próxima ruína. — Ah, meu Senhor, chorastes então sobre Jerusalém, mas chorastes também sobre a minha ingratidão e perdição; chorastes ao ver a ruína que eu a mim mesmo causava, expulsando-Vos de minha alma e obrigando-Vos a condenar-me ao inferno. Peço-Vos, deixai que eu chore, pois que a mim compete chorar ao lembrar-me da injúria que Vos fiz ofendendo-Vos. Pai Eterno, pelas lágrimas que vosso Filho então derramou por mim, dai-me a dor de meus pecados, já que os detesto mais que qualquer outro mal e resolvido estou a amar-Vos para o futuro, de todo o coração.
Depois que Jesus entrou em Jerusalém, e se fatigou o dia todo na pregação e na cura de enfermos, quando chegou a noite, não houve quem o convidasse a descansar em sua casa; pelo que se viu obrigado a voltar para Betânia. — Santa Teresa considerando certa vez num Domingo de Ramos, naquela descortesia para com o seu divino Esposo, convidou-O humildemente a vir hospedar-se no seu pobre peito. Agradou-se o Senhor tanto do convite de sua esposa predileta, que, ao receber a sagrada Hóstia, afigurava-se à Santa que tinha a boca cheia de sangue vivo e ao mesmo tempo gozava uma doçura paradisíaca.
Também tu, meu irmão, dirige a Jesus, especialmente quando te aproximas da santa comunhão, o convite que venha hospedar-se em tua alma, a fim de não sofrer mais. — E agora roga a Deus que, “tendo Ele feito Nosso Senhor tomar carne e sofrer a morte de cruz, para dar ao gênero humano um exemplo de humildade para imitar, te conceda a graça de aproveitar os documentos de sua paciência e de alcançar a glória da ressurreição” (3). — Recomenda-te também à intercessão da Virgem Maria. (*I 601)
1. Io. 19, 5.
2. Math. 21, 9.
3. Or. Dom. curr.
Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo I – Santo Afonso

Fonte:
http://catolicosribeiraopreto.com/

quarta-feira, 25 de março de 2015

O SACRAMENTO DA EXTREMA UNÇÃO



Este Sacramento que nos prepara para a morte se chama Extrema-unção.
Do mesmo modo que na doença e em perigo de morte precisamos de um fortalecimento especial para o corpo, precisamos igualmente fortalecer a alma, deixando-a pronta para essa passagem terrível que é a morte, quando estaremos diante de Nosso Senhor Jesus Cristo para sermos julgados dos nossos atos.


Para nos ajudar a ir para o Céu, nesse momento da doença grave, Jesus Cristo, o amigo dos doentes, vem-nos em auxílio e institui o Sacramento da Extrema-unção. Nós sabemos que Jesus instituiu o Sacramento da Extrema-unção por causa da Epístola de São Tiago, Apóstolo:“Alguém dentre vós está enfermo? Mande chamar os Presbíteros (Padres) da Igreja e orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o aliviará e os pecados que tiver cometido ser-lhes-ão perdoados” (S. Tiago, V 14).


Esta carta de São Tiago nos mostra que os Apóstolos já administravam o Sacramento da Extrema-Unção, ou seja, eles só podem ter aprendido isso do próprio Jesus Cristo.
Todo católico que, por doença, acidente ou velhice avançada, estiver em perigo de morte, deve receber a Extrema-Unção. Mesmo as crianças com doenças graves e em perigo de morte podem recebê-la, desde que já tenham alcançado a idade da razão.


Normalmente, devemos receber a Extrema-Unção já tendo recebido a absolvição dos pecados. Ao menos devemos ter o arrependimento de todos os nossos pecados. Ajudado pelo Padre, o doente se encherá de confiança ao pensar que Jesus Cristo, o vencedor da doença e da morte, lhe traz auxílio e faz com que sua doença lhe sirva para sua salvação e a salvação de muitos outros. A Extrema-Unção deve ser dada a tempo para que o doente receba o Sacramento ainda plenamente consciente, para que possa acompanhar as oração do Padre e dos familiares.

terça-feira, 24 de março de 2015

O SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO



Um dos estados de vida que é santificado por Nosso Senhor Jesus Cristo é o estado matrimonial. Assim como Jesus abençoa um Sacerdote com uma Sacramento especial, assim também abençoa o homem e a mulher que se unem para formar uma família. Para isso Jesus instituiu o Sacramento do Matrimônio, ou Casamento.


1) Do Casamento Natural ao Sacramento do Matrimônio

Deus criou nossos primeiros pais como esposos e os uniu para toda a vida. Deste modo, Deus instituiu o casamento natural
Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne (Gn 2,24); quando Jesus veio ao mundo para nos salvar, elevou este casamento natural à dignidade de Sacramento, ou seja, deu a esta união do homem e da mulher um valor sagrado, com as graças correspondentes para a missão que recebem. Por isso, São Paulo compara o casamento à união de Jesus Cristo com a sua Igreja, esposa de Cristo. Assim como Jesus ama a Igreja e morre por ela, os esposos amam-se e vivem um pelo outro. (Efésios, V,22)


2) O nome e a finalidade do Casamento

Este Sacramento recebe o nome de Matrimônio, ou seja, função de ser mãe, significando a grandeza e o valor da maternidade. Onde se diz "maternidade" leia-se "filhos". Hoje em dia a instituição familiar está sendo destruída pelo neo-paganismo. O pior é que muitos padres, querendo parecer modernos, têm vergonha de pregar o verdadeiro matrimônio. Inverteram os fins do Matrimônio para ficar de acordo com o mundo.
Mas basta examinarmos as características próprias do casamento para compreendermos que quando a Igreja ensina que o fim principal do casamento são os filhos, ela está simplesmente sendo verdadeira, não tem medo da verdade porque sabe que só a Verdade é fonte de verdadeira liberdade. É assim que devemos ensinar que:
-          o fim principal do casamento é a procriação
-          o amor mútuo é também um fim, porém subordinado, no sentido de depender do fim principal. Assim também o equilíbrio da concupiscência que proporciona o casamento.
Se os fins forem invertidos, como faz o Novo Catecismo da Igreja Católica, abre-se as portas para todas as aberrações e para a destruição da família. Vejam no quadro abaixo as razões:

segunda-feira, 23 de março de 2015

Santo Sacrifício em Campos de Sangue

Alemanha, 1945 - II Guerra Mundial
Alemanha, 1945 - II Guerra Mundial


Missa provavelmente na I Guerra Mundial
Missa provavelmente na I Guerra Mundial
Áustria - I Guerra Mundial
Áustria - I Guerra Mundial
Capelão Joseph O`Callahan USS Franklin - 1945
Capelão Joseph O`Callahan USS Franklin - 1945
Guerra Civil Americana
Guerra Civil Americana
II Guerra Mundial
II Guerra Mundial
II Guerra Mundial - Itália
II Guerra Mundial - Itália
Loiano, Itália, abril de 1945 - Padre Leo J. Crowley
Loiano, Itália, abril de 1945 - Padre Leo J. Crowley
Manila, 1945
Manila, 1945
Missa antes do desembarque da Normandia
Missa antes do desembarque da Normandia
Missa de Natal - Guadalcanal, 1942
Missa de Natal - Guadalcanal, 1942
Monte Cassino
Monte Cassino
Nagasaki, 1947
Nagasaki, 1947
Normandia - II Guerra Mundial
Normandia - II Guerra Mundial
Okinawa, 1951
Okinawa, 1951
Pacífico - II Guerra Mundial
Pacífico - II Guerra Mundial
Padre Mike Dalton e tropas canadenses na Europa
Padre Mike Dalton e tropas canadenses na Europa
Primeira Missa na Catedral de Colônia, abril de 1945
Primeira Missa na Catedral de Colônia, abril de 1945
Catedral de São Paulo - Münster, 1946
Catedral de São Paulo - Münster, 1946

sábado, 21 de março de 2015

Que fazer perante um Papa liberal?


A psicologia de um Papa liberal é facilmente compreensível, mas difícil de suportar! Com efeito, põe-nos numa situação muito delicada em relação a tal chefe, seja Paulo VI, seja João Paulo II... Na prática, a nossa atitude deve-se fundar num discernimento prévio, necessário para a circunstância extraordinária que significa um Papa conquistado pelo liberalismo. Eis aqui este discernimento: quando o Papa diz alguma coisa de acordo com a Tradição, seguimo-lo; quando diz alguma coisa contrária à nossa Fé, ou quando sustenta ou deixa fazer algo que põe em perigo a nossa Fé, então não podemos segui-lo! Isto pela razão fundamental de que a Igreja, o Papa e a hierarquia, estão ao serviço da nossa Fé. Não são eles que fazem a Fé, devem servi-la. A Fé não se faz, é imutável, a Fé se transmite.
Por este motivo, não podemos seguir os actos destes Papas, feitos com a finalidade de confirmar uma acção que vai contra a Tradição. Seria colaborar com a auto-demolição da Igreja, com a destruição da nossa Fé!

Mons. Marcel Lefebvre in «Do Liberalismo à Apostasia: A Tragédia Conciliar»

Fonte:
http://accao-integral.blogspot.pt/

sexta-feira, 20 de março de 2015

¡VÍDEO IMPACTANTE! Meditación sobre el Santo Sacrificio de la Misa



 Con una extraordinaria belleza visuais y musical, el autor nsa va Exibindo la equiparación de los Diferentes momentos de la misa con la Pasión Siguiendo la película de Mel Gibson. Una formidável Meditación en Imágenes para ESTA cuaresma.
¡Esto es la Santa Misa!
PS Si no vieran los Subtítulos pulsar el botón de Subtítulos en el reproductor.

Fonte:
http://www.adelantelafe.com/

quinta-feira, 19 de março de 2015

quarta-feira, 18 de março de 2015

Santa Missa de Sempre - Imagens

Orações ao pé do Altar

Confiteor

Kyrie Eleison

Gloria in excelsis Deo

Dominus vobiscum

Epístola

Evangelho

Credo

Início do Ofertório

Oferecimento da Hóstia

Oferecimento do Vinho

Bênção da água

Lavabo

Prefácio

Sanctus

Hanc Igitur

Consagração

Elevação da Hóstia

Elevação do Cálice

Per ipsum, et cum ipso...

Pater Noster

Domine non sum dignus

Comunhão do Sacerdote

Ecce Agnus Dei...

Comunhão dos fiéis

Ação de Graças

Ite Missa est

Bênção Final

Último Evangelho

Orações Leoninas

Fonte:http://associacaosantoatanasio.blogspot.com.br/