quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Missa Tridentina em Caçapava/SP

Missa Tridentina em Caçapava, com o Rev. Padre Ernesto Cardozo.
Dia 29/01 sexta feira as 19:30
Dia 30/01 sábado as 10:00

Maiores informações:  12 991236128 (Edson)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

EXEMPLO DE CONFESSOR

SÃO LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT
Louis Le Crom
Editora Civilização – 2010 – Porto – Portugal – 526 págs.


A conversão do pecador acabava no confessionário. Incansavelmente, o bom padre dedicava-se a este ministério. Longe de se sujeitar contra vontade, saboreava a alegria de trazer as almas para Deus mediante a sua doce caridade. A senhora d’Orion escreveu: “Era como um anjo enviado por Deus ao confessionário [...] nunca encontrava pessoa mais criminosa do que ele próprio.”

Segundo o relato de Bastières, Grandet deixou-nos esta bela página: “O padre Montfort era doce até no tribunal da penitência; evitou sempre esses dois excessos funestos, que causaram outrora e que causam ainda hoje tão grandes prejuízos na Igreja: a saber, demasiado rigor e demasiada frouxidão na moral.

“Clamava no púlpito contra todos os vícios, mas era simultaneamente doce e firme no tribunal; tinha um dom singular para tocar os corações, tanto no confessionário como no púlpito. E nutria tanto horror pela moral severa em excesso, que acreditava que os confessores rigoristas faziam cem vezes mais mal à Igreja do que aqueles que eram relaxados, embora estes também a prejudicassem. Gostaria mais, dizia, de sofrer no purgatório por haver demonstrado demasiada douçura para com os meus penitentes do que por tê-los tratado com uma severidade desesperante; porque, o Filho de Deus diz que os que estão carregados de crimes e trabalham sob o peso da iniquidade, devem aproximar-se dele para receberem alívio.

“Entretanto, ainda que Montfort tivesse fama de ser extremamente severo, os grandes pecadores dirigiam-se mais a ele para se confessar, do que a qualquer dos outros missionários.”

Este método, a que chama “a sabedoria da verdade”, o Pai recomenda-o aos filhos. Como todos os grandes missionários, pede “quase toda a gente” – excepto aos escrupulosos, “que são raros” diz ele –, uma confissão geral. Mas esta confissão de missão nunca será uma tortura. Ele próprio, no manuscrito de sermões, teve o cuidade de expor a linha da sua conduta; é um documento precioso que nos revela a sua alma. Sete “ofícios” lhe parecem necessários ao confessor: Este, escreve, deve exercer “o ofício”: 1ª de pai, 2º de mestre, 3º de juiz, 4º de doutor, 5º de médico, 6º de dispensador dos mistérios de Cristo, 7º de pai, regressando assim, no final, ao ofício do princípio.

Acerca destes diferentes papéis, o Santo formula judiciosos conselhos. Falando, por exemplo, do ofício de médico, anota que, se se der o caso de recusar a absolvição, o confessor deve fazer com que a recusa seja aceite pelo próprio penitente, porque, de outra maneira, arriscar-se-ia mandar embora um pobre desencorajado que não teria ânimo para regressar.

E eis a muito bela conclusão: “após começar pela doçura de pai, escreve Montfort, impõe-se também terminar com ela; 1º reconhecendo com o penitente a sua felicidade; 2º reconhecendo-lhe a devoção à Santíssima Virgem, a quem ele deve a conversão e a perseverança, se lhe reza e lhe for devotado; 4º ao sair do confessionário, irá agradecer à Santíssima Virgem e entregar-lhe em mãos a graça recebida e, através da Santíssima Virgem, agradecer a Nosso Senhor e dar-se a ele.

“Finalmente, dizer-lhe, em união com Nosso Senhor: ide, meu querido irmão, em paz: que nós possamos ver-nos ambos no Céu. Que Nosso Senhor e a Virgem Maria nos abençoe!”




Fonte:http://excerptos.blogspot.com.br/

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

NON PERFICITUR SACRAMENTUM: A VERDADE SOBRE A MISSA NOVA




Estudo sobre a validade e liceidade da "celebração eucarística" dos "cristãos reformados".



Dr. HOMERO JOHAS


DOUTRINA CATÓLICA



Os defeitos de forma
"Os defeitos por parte da forma podem ocorrer se falta alguma coisa das que são requeridas à integridade das palavras ("ad integritatem verborum") na consagração. As palavras da consagração que constituem a forma ("quae sunt forma") deste Sacramento são estas:

"HOC EST ENIM CORPUS MEUM." E: "HIC EST ENIM CALIX SANGUINIS MEI, NOVI ET AETERNI TESTAMENTO: MYSTERIUM FIDEI: QUI PRO VOBIS ET PRO MULTIS EFFUNDETUR IN REMISSIONEM PECCATORUM."


Se alguém diminuir ou mudar alguma coisa sobre a forma da Consagração do Corpo e do Sangue e na mesma mutação das palavras os termos não tiverem a mesma significação, não realizaria o Sacramento. Se porém alterasse alguma coisa que não mudasse a significação, realizaria o Sacramento mas PECARIA GRAVISSIMAMENTE ("GRAVISSIME PECCARET").


— Rubricas do Missal Romano restituído por Decreto do S. Concílio de Trento e editado por ordem do Pontífice Máximo São Pio V e reconhecido pelo cuidado de outros Pontífices —



* * *

1. A Natureza do Sacramento
"O tremendo e santíssimo Sacramento da Eucaristia", como o denomina o Concílio de Trento, é em sua instituição e em sua realização cotidiana uma obra que tem por causa eficiente principal o próprio Jesus Cristo: é um "opus Christi". Por essa razão, como ensinaram os Papas e os Concílios, nem mesmo a própria Igreja Católica possui o "jus innovandi", o "direito de inovar" qualquer coisa a respeito da substância do Sacramento:



"Ecclésiae mínime compétere ius circa ipsam sacramentorum substantiam quidpiam
innovandi"....

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

A modéstia nas conversas



Ainda que tudo o que é desonesto é indecente, nem tudo o que é indecente se pode chamar desonesto. Não se confunda, pois a indecência com a desonestidade. Conversas e expressões referentes a coisas baixas e inconvenientes são falsamente julgadas desonestas. O mesmo se deve pensar de certas conversas sobre namoros, modas e diversões profanas, em que não se diz qualquer coisa menos conveniente. 

Nas mesmas expressões impuras devemos distinguir aquelas que são aberta e diretamente más e que ordinariamente arrastam à impureza, e aquelas que só remota e encobertamente se referem a coisas impuras e apenas levemente induzem ao pecado. Estas expressões, principalmente quando ditas por gracejo ou leviandade e sem complacência e impureza, não são tão pecaminosas como as outras; todavia o seu perigo cresce a medida que os interlocutores são falhos de virtude e inclinados à luxúria. O pecado será tanto mais grave, quanto maior for o perigo.

Não se esqueça que os pensamentos maus a ninguém escandalizam, ao passo que as conversas livres más, por leviandade, brincadeira, ou «para divertir a companhia» como se costuma dizer, dão quase sempre ocasião a maus pensamentos e desejos de pecados talvez gravíssimos, tanto internos como externos. Que tristes efeitos resultam das conversas levianas e impuras! 

Uma criada de servir tinha o costume de entremear sempre nas suas conversas palavras levianas e frases inconvenientes, apesar das admoestações constantes duma companheira que não cessava de dizer: 


domingo, 3 de janeiro de 2016

Em defesa de Pio IX


Vídeo-mensagem gravada para defender o Papa Pio IX da terrível acusação (comumente feita pelos tradicionalistas) de ter colaborado com os revolucionários maçônicos que agiam na Itália no século 19.

Fonte:
https://cumexapostolatusofficio.wordpress.com/